A evolução da Sustentec: há dez anos integrando ciência, tecnologia e indústria

Destravar portas, expandir territórios, abrir caminhos, estabelecer pontes. Ser o ponto-chave da integração entre ciência, tecnologia e indústria para o crescimento, a democratização e descentralização da pesquisa científica nacional. A Sustentec realiza com pioneirismo, há dez anos, esses movimentos capazes de gerar impactos relevantes no acesso às leis de incentivo, de estabelecer uma relação segura e estratégica e de alavancar a competitividade das empresas por meio de soluções em inovação. 

Em sua trajetória de evolução, ao longo desse percurso, importantes horizontes foram avistados e, ao lado das equipes e parceiros, a Sustentec foi desenhando seu próprio modo de atuação, com inteligência, eficiência e transparência, para estabelecer um diálogo saudável entre conhecimento e prática, agregando valor aos  ecossistemas de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação).

Para saber mais sobre a Sustentec, sobre seu propósito e sua atuação em todo o País, siga a leitura deste artigo que preparamos.  

 

Investimentos em pesquisa e produção científica no Brasil.

Antes, no entanto, de apresentarmos a Sustentec, faremos um breve contexto da situação de investimento em pesquisa e produção científica no Brasil. Segundo dados do Relatório de Ciências da Unesco, divulgados no ano passado pela Unicamp, 80% dos países do mundo investem menos de 1% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). 

Entre os anos de 2013 e 2018, houve um aumento de 20% nos investimentos globais em ciência e tecnologia, mas há ainda uma desigualdade demarcada pela excessiva concentração em alguns países. De acordo com o relatório, desses 20%, 63% representam investimentos de China e Estados Unidos somados. O Brasil destina cerca de 1,15% de seu PIB em P&D. 

Cerca de 90% dos pesquisadores e dos gastos com pesquisa e com publicações estão concentrados nos países do G20, grupo do qual o Brasil faz parte. E, por aqui, os cientistas brasileiros têm publicado pelo menos três vezes mais do que a proporção média global em temas como ajuda a pequenos produtores de alimentos, uso sustentável de ecossistemas terrestres e estado da biodiversidade terrestre. 

A produção científica no Brasil se mostra resiliente e, mesmo diante da redução de investimento público em ciência, o País é um dos 30 países que lançaram estratégias nacionais de Inteligência Artificial (AI) com a intenção de promover investimentos sustentados em PD&I.

 

Leis de incentivo à inovação.

Para promover a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em território nacional, o Governo Federal sancionou, em 1991, a Lei de Informática, que concede incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia com prática de investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (PD&I). 

A Lei de Informática, que passou por diversas alterações ao longo dos anos, é voltada para hardwares e componentes eletrônicos e se destina às empresas de automação que:

  • investem em Pesquisa e Desenvolvimento;
  • comprovem Regularidade Fiscal;
  • sejam produtoras de algum item cujo NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) conste na lista de produtos incentivados pela Lei;
  • cumpram o PPB (Processo Produtivo Básico) dos produtos incentivados;
  • tenham certificado de qualidade baseado nas Normas NBR ISO da série 9.000;
  • tenham programa de participação nos lucros ou resultados PLR;
  • estejam sob regime de apuração no lucro real ou lucro presumido.

Outra forma de incentivo à inovação no país, pela qual a Sustentec também atua, é por meio da A EMBRAPII (Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), uma Organização Social, qualificada pelo Poder Público Federal, que apoia instituições de pesquisa tecnológica nacionais.

A EMBRAPII atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, e tem como foco atender às demandas empresariais, compartilhando riscos na fase pré-competitiva da inovação. Neste sentido, ao compartilhar riscos de projetos com as empresas, a EMBRAPII visa estimular o setor industrial a inovar com maior intensidade tecnológica e a potencializar a força competitiva, tanto no mercado interno como externo. 

 

Por que a Sustentec existe? 

Agora, vamos ao propósito da Sustentec que, em sua essência, está, justamente, no fomento da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico nacional capazes de gerar impactos relevantes às instituições e às indústrias. 

Com unidades em Campina Grande (PB) e Manaus (AM), a Sustentec evolui na democratização e descentralização de investimentos e na criação de redes colaborativas para que a transformação, a valorização de talentos regionais e o acesso às novas tecnologias se dêem em território nacional. 

Dessa maneira, a Sustentec existe para alinhar as soluções desenvolvidas pelas Instituições de Ciência e Tecnologia e fundações de apoio às demandas das empresas que buscam investir, com segurança e objetividade, em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, por meio da Lei de Incentivo. A Sustentec potencializa o conhecimento e agrega valor aos mundos que se encontram. 

Baseada e norteada pela Lei de Informática no Brasil e pela EMBRAPII, possuímos conhecimento e experiência na criação de conexões colaborativas que impulsionam e sustentam as inovações, suas aplicações e os talentos humanos responsáveis pelo tecer de um futuro possível e presente. 

 

O que a Sustentec entrega? 

A atuação e entrega da Sustentec estão baseadas no oferecimento de competitividade, segurança jurídica e estratégia para a indústria, e assessoria, evolução de maturidade e conformidade para as instituições e fundações de apoio à pesquisa

Por meio da articulação de redes colaborativas e nas soluções em PD&I, a Sustentec, ao longo de seus dez anos, promove a integração entre público e privado e gera impactos relevantes no acesso aos investimentos via Leis de Incentivo. 

Com isso, talentos são valorizados, empresas têm suas demandas de projeto atendidas, há diversificação e descentralização de recursos, há expansão de possibilidades e estímulo ao desenvolvimento de tecnologia nacional. Além disso, as partes envolvidas pela rede que se constrói ganham mais eficiência, segurança e melhores soluções. 

 

Sustentec: atuação nacional, impactos regionais.

A Sustentec atua de forma nacional, integrando conhecimento e mercado.  Mas sua atividade contribui de maneira ativa no desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Juntas, as regiões Norte e Nordeste concentram 60% dos estados nacionais, porém respondem por cerca de 20% do PIB industrial brasileiro. 

Já a região Centro-Oeste é a de melhor desempenho econômico nas últimas quatro décadas. Desde 1970, a sua participação no PIB nacional cresceu de 3,8% para os quase 10%, segundo o BNDES.

Por meio da integração e da criação de redes entre ciência, tecnologia e indústria, é possível fomentar projetos que fortaleçam instituições e fundações de apoio à pesquisa. A atração de talentos regionais e a atenção das demais regiões para o potencial científico de Norte e Nordeste ampliam as ações para além do eixo Sul-Sudeste.

Trata-se, então, da democratização de saberes e investimentos para o crescimento em uníssono. 

A presença da Sustentec no mercado: em números e atos.

  • mais de 400 projetos
  • mais de 50 instituições parceiras 
  • mais de 70 empresas parceiras 
  • 100 % de RDAS aprovados 

Por fim, a evolução, que permeia toda iniciativa da Sustentec, está no poder de realizar entregas concretas, em constante movimento e expansão. 

Para saber mais sobre a Sustentec e como ela atua em parceria com instituições públicas e privadas, retorne à página inicial de nosso site e confira nosso perfil institucional completo.

 

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